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Alma Gêmea!

maio 30, 2015

wellington-balboCerta vez, Marcos encontrou seu amigo Geraldo que não via há tempos, ao rever-lhe perguntou:
– Geraldo, como estão as coisas?
– Melhor impossível, encontrei minha alma gêmea, estou muito feliz, viverei com ela pela eternidade se possível for!

As chamadas almas gêmeas existem realmente? Estaremos unidos a alguém pela eternidade afora?

Para essa pergunta fomos buscar subsídios em fonte segura, mais precisamente em “O Livro dos Espíritos” – Cap. II – Metades eternas – questão de nº 298.

Indaga Kardec aos espíritos que o assistem:

298. As almas que devem unir-se estão predestinadas a essa união, desde a sua origem, e cada um de nós tem em alguma parte do Universo, a sua metade, à qual um dia se unirá fatalmente?
R – Não. Não existe união particular e fatal entre duas almas. A união existe entre todos os Espíritos, mas em graus diferentes, segundo a ordem que ocupam, a perfeição que adquiriram: quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males humanos; da concórdia resulta a felicidade completa.

Fantástica a pergunta, sublime a resposta.

Nosso destino é bem mais amplo, é bem mais abrangente do que viver eternamente com apenas uma criatura, somos Filhos de Deus, portanto, integrantes da família universal.

Rumamos para o amor e para amar as criaturas e o universo.

Os relacionamentos que temos em nossas peregrinações terrenas são abençoadas oportunidades de aprendizado onde o contato mais estreito nos possibilita conhecer outros universos que não os nossos.

É nesse circulo íntimo que começamos a exercitar o verbo na primeira pessoa do plural – Nós.

Cada ser humano é único, traz consigo sua bagagem existencial, suas peculiaridades, suas incomparáveis aptidões, nada melhor para nosso processo evolutivo do que permutar experiências com as mais diversas criaturas.

Quanto mais afeições conquistarmos, mais colorida torna-se nossa vida, mais enriquecida nossa jornada.

Portanto, para que não venhamos a algemar ninguém com nossas neuroses sentindo-nos senhores da vida alheia é imperioso atentarmo-nos para o detalhe de que somos “Companheiros de Viagem” e que nossos cônjuges do hoje são os eternos irmãos que devem ampliar seus laços de afeto comungando experiências com os inúmeros espíritos que povoam o cosmo.

O amor não conhece exclusividade!

Lembrando sempre que da discórdia nascem os males, as separações, as frustrações…

E da concórdia nasce a felicidade e a certeza do dever cumprido que possibilitam a paz de consciência!

Wellington Balbo

Nota do Editor:
Imagem em destaque disponível em <https://narasshi.files.wordpress.com/2015/02/p-588069-psatgv8e8v-11.jpg>. Acesso em 30MAI2015.

Wellington Balbo
Wellington Balbo

Professor universitário, Bacharel em Administração de Empresas e licenciado em Matemática, Escritor e Palestrante Espírita com seis livros publicados: Lições da História Humana; Reflexões sobre o mundo contemporâneo; Espiritismo atual e educador; Memórias do Holocausto (participação especial); Arena de Conflitos (em parceria com Orson Peter Carrara); Quem semeia ventos... (em parceria com Arlindo Rodrigues).

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